Capítulo XVII: Faca, asas e poeira - Parte II

O ackaminoum não se encontrava no mesmo local. Millena olhou para cima, poucos touros alados sobrevoavam baixo a cidade, mas nenhum deles era marrom como o seu amigo. Seu assobio agudo fez eco por Werimiton, tinha esperança de que ele escutasse, porém nenhum ruflar veio ao seu chamado. Viu-se obrigada a segurar as lágrimas, não podia dobrar os joelhos e esmurrar a areia, não queria se mostrar vulnerável.

— Lá— disse a voz do taverneiro.

Millena seguiu com o olhar para onde ele apontava. Centenas de metros à frente, uma confusão se iniciava. Pessoas corriam e gritavam ao mesmo tempo que asas imensas derrubavam caixas e carroças, assustando cavalos que partiam em galope pelas ruas laterais, causando mais alvoroço. Bervis pulava e fazia círculos, tentando escapar de seu raptor, que era ocultado na poeira que subia. A ackamitzarin assobiou de novo e correu em direção a gritaria desesperada.

Esbarrando em pessoas e tropeçando em destroços de madeira, ela chegou àquela c

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo