Elara
O silêncio que veio depois do êxtase parecia vivo, respirando entre nós. O mundo ao redor desaparecera — o bosque, o vento, até o luar — tudo se dissolvera na sensação dele, em sua presença, em sua respiração quente e compassada sobre minha pele. Eu sentia o bater do coração dele contra o meu, como se tivéssemos, por um instante, o mesmo pulso, o mesmo ritmo, o mesmo destino.
Sentia que algo maior havia acontecido ali entre nós. Quando seu membro me penetrou eu senti não só a sensação do corpo dele no meu, não só sensação de deixar de ser menina e me tornar mulher, mas foi algo maior, algo que pulsava no meu sangue nas minhas entranhas, algo novo e diferente aconteceu alí. Como se tivéssemos despertado algo maior.
Adrian ainda me segurava como se temesse que eu fosse desaparecer. Seu corpo forte, musculoso cobria o meu, forte, quente, protetor. A grama sob nós era fria e úmida, mas eu só conseguia sentir o calor dele, o toque da sua pele queimando a minha, as mãos dele deslizand