— Papai! Papai!
Kris despertou bruscamente ao sentir um corpinho pequeno e macio se jogando com força sobre seu peito. Em seguida, grunhiu ao abrir os olhos, sendo imediatamente atingido pela claridade do cômodo.
— Papai! Papai! — Mãozinhas começaram a bater repetidamente em seu rosto.
— Ai, ai, Tessa. — Ele resmungou ao conseguir, enfim, abrir os olhos e ver a filha deitada sobre seu peito.
Colocando a mão nas costas dela, tentou se sentar, mas uma dor lancinante atravessou sua cabeça, fazendo-o grunhir outra vez.
— Você está doente, papai? — Tessa perguntou, franzindo a testa com preocupação.
— Não. Papai está bem, meu amor. — Kris disse, apesar da dor de cabeça que parecia prestes a partir seu crânio ao meio.
Ao se lembrar dos acontecimentos no clube na noite anterior e de como havia se embriagado até desmaiar, ele quase soltou um palavrão... Até lembrar que a filha estava por perto.
— Tessa, aí está você, sua garotinha arteira. — A babá de meia-idade entrou no quarto pela porta abe