— Não há nada que eu deseje mais neste mundo do que o seu perdão... Lassa.
O coração de Thalassa se apertou com força ao ouvir aquele apelido carinhoso. Embora fosse comum entre os que a cercavam, havia algo único na maneira como ele pronunciava: uma rouquidão leve e arejada que, desde sempre, a fazia perder as forças nas pernas.
A última vez que ele a chamara assim fora quatro anos antes, quando ainda eram felizes, antes de se casarem, antes dele se transformar em outro homem.
No entanto, lançando um olhar fulminante, ela rosnou friamente:
— Não me chame assim de novo, Sr. Miller.
Kris engoliu em seco ao perceber a frieza no tom dela, pois sabia que aquilo seria tão difícil quanto havia imaginado. Ainda assim, ao menos agora tinha obtido alguma reação, já que a raiva dela era infinitamente melhor do que a indiferença.
Por isso, arriscou um passo à frente.
— Thalassa, eu sei que te machuquei mais do que qualquer homem jamais machucou, e...
— Qualquer homem? — Luisa zombou. — Qualquer c