— Ah, não, não, não! Você só pode estar de brincadeira. — Resmungou Millicent, tentando girar a chave na ignição pela décima vez, sem sucesso.
"Ela acabara de sair do trabalho, depois de horas extras, e o carro tinha que dar problema justo agora, quando ela mais precisava ir embora!"
Teimosa, continuou tentando ligar o motor. Por fim, o carro chegou a ronronar, mas, no momento em que ela prestes a suspirar de alívio, ele morreu outra vez.
Dessa vez definitivamente, pois, na tentativa seguinte, nem som emitiu.
— Droga! — Praguejou.
Irritada, ela acabou batendo a mão na buzina sem querer e, ao ouvir o barulho estridente, deu um pulo, assustada, mas, logo em seguida, caiu na risada, inesperadamente.
A situação não tinha graça nenhuma, embora ela soubesse que não podia culpar ninguém além de si mesma, já que o carro vinha dando sinais de alerta fazia duas semanas, engasgando, falhando... E ela apenas foi empurrando com a barriga, adiando a ida à oficina, motivo pelo qual agora estava pagan