O tiro atravessou o ombro de Linda, lançando-a ao chão. Ela agarrou o braço com desespero, e um gemido rouco escapou de seus lábios enquanto o sangue se misturava à gasolina que se acumulava sob seu corpo.
Nesse instante, Karen não hesitou e correu imediatamente até a cadeira onde Thalassa estava presa, movendo-se de forma frenética, mas ainda assim determinada.
— Fique quieta. — Murmurou, com as mãos trêmulas tentando desfazer as cordas que prendiam os pulsos de Thalassa.
Após alguns segundos de esforço, os nós finalmente se afrouxaram, permitindo que Thalassa libertasse as mãos e, sem perder tempo, se abaixasse para ajudar Karen a desamarrar as pernas. Na sequência, o nó cedeu por completo, e ela se levantou com o coração batendo descompassado.
— Precisamos sair daqui, Karen. — Disse, com a voz tomada pela urgência.
— Sim. — Respondeu Karen, ofegante. — Vamos.
Nenhuma das duas percebeu quando Linda enfiou a mão na bolsa e puxou uma pistola. Assim que se viraram para correr, um dispar