Depois de espalhar o conteúdo do primeiro galão de gasolina, Linda passou para o próximo, e depois para o seguinte, até terminar todos.
Logo, o líquido impregnou-se nas fendas das vigas de madeira, respingou sobre as caixas de papelão espalhadas pela sala e formou poças próximas à cadeira onde Thalassa estava presa.
O coração de Thalassa martelou violentamente em seu peito, mas ela manteve o rosto firme, dominado por uma expressão de desafio. "Não! Ela não podia deixar que aquilo acontecesse. Tinha que agir, fazer alguma coisa. Morrer ali não era uma opção. Kris e Alex a aguardavam… E Alex precisava da mãe!" No entanto, por mais que se debatesse, o nó em seus pulsos não cedia.
Assim que terminou de despejar o conteúdo do último galão, Linda largou o recipiente vazio, que tombou no chão com um estalo abafado. Ela então se endireitou com tranquilidade, limpando as mãos no tecido do vestido, e um sorriso torto surgiu em seus lábios ao se virar devagar para encarar Thalassa.
De uma cadeir