Depois de vários segundos parada em um silêncio atônito, Millie respirou de forma trêmula e deu um passo para trás.
— Zeke, você não pode simplesmente dizer uma coisa dessas. — Murmurou, com a voz quase inaudível, embora os olhos refletissem uma mistura de cautela e incredulidade.
— Por que não? — Ele perguntou, fechando o espaço que ela criara entre eles. — É a verdade.
Millie balançou a cabeça.
— Você só está dizendo isso porque se sente culpado… — Replicou, e a voz dela falhou enquanto ela se forçava a continuar. — Você se sente mal pelo que aconteceu, Zeke, e… Acha que é isso que eu quero ouvir.
— Millie… — Ele começou, suavizando o tom. — Eu não vou mentir. Eu me senti culpado, sim, mas não pelo que compartilhamos naquela noite. Eu não me arrependi, não do jeito que fiz parecer. A culpa era… Era sobre mim. Eu me senti envergonhado porque, ao acordar, percebi o quanto eu queria aquela noite, o quanto eu queria você. E você não merecia isso, especialmente depois de eu ter ido atrás