O rosto de Karen se contorceu em descrença enquanto ela balbuciava:
— Você não pode fazer isso!
No entanto, Kris inclinou levemente a cabeça.
— Ah, eu posso. E vou fazer.
Diante da resposta, ela balançou a cabeça veementemente.
— Tessa nem é sua filha de verdade.
Por um instante, uma pontada de dor percorreu Kris, mas ele a reprimiu, endurecendo a expressão ao encarar Karen.
— Ainda assim sou o pai dela perante a lei, e pode ter certeza de que o fato dela não ser do meu sangue não vai importar quando eu provar o quanto você é incapaz de cuidar dela.
Karen abriu a boca para retrucar, mas Kris já havia se afastado, dirigindo-se a Boatemaa e Tessa. Então, ele se inclinou, depositando um beijo terno na testa da menina.
— Eu preciso ir, meu amor, mas vou voltar para te ver muito em breve.
O rostinho de Tessa murchou e seus dedinhos agarraram a manga dele.
— Você promete, papai?
— Eu prometo. — Disse Kris, forçando um sorriso para acalmar a menina enquanto o coração doía ao se afastar.
Em se