— Para onde vocês acham que vão com a minha filha? — Repetiu Karen.
Kris contraiu o maxilar, segurando Tessa de forma protetora nos braços.
— O que parece, Karen? Estou levando-a comigo. — Respondeu entre dentes, com o tom frio e inflexível.
Ela soltou um escárnio, cruzando os braços com desafio.
— E o que te faz pensar que tem qualquer direito de fazer isso?
— Porque sou o pai dela. — Respondeu Kris, deixando transparecer na voz a frustração misturada a uma dor contida.
— Ah, então resolveu se lembrar disso agora? — Karen devolveu, arqueando a sobrancelha. — Ontem mesmo você não estava dizendo algo completamente diferente?
O rosto dele se endureceu com o comentário.
— Não seja tão cínica.
Logo, os olhos de Karen deslizaram até Thalassa, e a irritação em seu semblante só aumentou.
— E por que você trouxe ela aqui? — Debochou. — Já não fez estragos suficientes, Thalassa? Depois de roubar meu marido, agora também quer roubar a minha filha?
O olhar de Thalassa permaneceu calmo, ainda que