Enquanto ainda abraçava o filho, o telefone de Kris tocou. Irritado com a interrupção em um momento tão importante, ele se viu obrigado a soltá-lo e, com relutância, puxou o aparelho do bolso.
Ao ver que era o advogado, desculpou-se rapidamente, levantou-se e caminhou alguns passos para atender à ligação.
Thalassa também notou o nome no visor e acompanhou cada gesto dele com os olhos, percebendo a tensão se acumular em sua expressão à medida que conversava.
Então, quando a chamada terminou, ela se ergueu e foi ao encontro dele no meio do caminho, com a preocupação marcada em seu rosto.
— Aconteceu alguma coisa?
Kris suspirou.
— É a minha mãe. Meu advogado está tentando providenciar a transferência dela para a prisão e levar os processos a julgamento, mas está encontrando resistência. Eu tenho que voltar a Baltimore para resolver isso.
Embora sua voz soasse impassível, Thalassa não se deixou enganar, porque reconheceu a dor nos olhos dele. Aquilo o afetava bem mais do que ele estava dis