O som metálico de uma maca sendo derrubada ecoa pelo corredor, seguido pelo estalo seco de um objeto se chocando contra a parede.
— Segurem ele! — grita um dos enfermeiros.
Dante acelera o passo, o maxilar travado. Ao virar o corredor, a cena se revela nítida: Marco está de pé no meio do caos, empurrando médicos e enfermeiros com uma força absurda se comparado com os outros humanos.
Seria este efeito de carregar a marca de companheiros, mesmo que sejam companheiros escolhidos? — Ele se questiona. — Seria por causa do vínculo que ele compartilha com Celina que ela é tão forte?
Um dos médicos tenta se aproximar com uma seringa, mas é arremessado contra um armário de suprimentos. Marco está com os braços coberto por hematomas, o rosto suado, os olhos dilatados e os músculos tensionados como os de um animal acuado.
— Afastem-se! — A voz de Dante é baixa, mas ressoa como trovão no ambiente saturado de tensão.
Em um segundo, ele já está diante de Marco. O homem tenta reagir, mas Dante é mai