Dante sente-se sufocado, receoso, as lembranças de sua falecida companheira lhe vêm à mente, dá barriga enorme com sua prole, da sua falha... por sua culpa...
O lycan sente seus olhos queimarem com as lágrimas, infelizmente, ele foi um inútil no passado, não protegeu seus maiores tesouros, e agora...
Apesar da humana ser sua companheira destinada, a fêmea escolhida pela deusa da lua para ele, Celina ainda é humana. Ele sabia disso. E as companheiras de Alfas raramente geram apenas um filhote. E se o fazem, são consideradas fracas. Porque elas são a mãe de toda a matilha. Pela lógica de parceiros destinados, Celina é a fêmea perfeita para ele, a que deve carregar sua prole, perpetuar sua descendência.
Mas ela é humana — Dante repete para si mesmo, com um peso crescente em sua mente. Mas o útero dela não foi feito para gerar filhotes lycans, ele sabe disso. E mesmo que a deusa da lua tenha escolhido ela para ele, a ciência, a natureza, são implacáveis.
O animal dentro dele rosna em desa