Os passos de Dante ecoam abafados no pequeno corredor de sua casa no mundo humano. Cada pisada carregada de urgência e controle forçado. Ele segura Celina nos braços como se ela fosse feita de vidro — ou algo mais delicado que isso.
O calor do sangue dela escorre por seu antebraço, quente e espesso, formando um rastro de gotas vermelhas no chão amadeirado. Apesar da força tirada por algum tipo de ódio, nesse momento, ela é apenas... apenas uma humana.
Frágil. E está morrendo.
A casa, compartilhada apenas com Kaito, não foi feita para acolher ninguém além deles. Não havia espaço preparado para uma intrusa, muito menos uma humana.
Dante empurra a porta da própria toca com o ombro e entra. A penumbra do quarto o envolve, e ele se move com precisão. Deita Celina com cuidado sobre a cama grande, ajustando o travesseiro sob sua cabeça, tentando proporcionar algum alívio à fêmea inconsciente. A respiração dela é irregular. Rasa. Cada suspiro é uma batalha.
O contraste entre a brancura dos le