Celina ofega contra os lábios de Dante, o gosto de whisky invade sua boca junto com a língua dele, afogando o último vestígio de juízo que ainda restava nela. A mão na cintura dela aperta, puxando-a ainda mais contra o corpo dele, deixando que ela sinta sobre o ventre toda a dureza que pulsa nele.
A outra mão desce lentamente, contornando a lateral da coxa firme da pequena fêmea até alcançar a barra do vestido, enfiando-se por debaixo do vestido, Dante afunda os dedos na polpa nua, comprovando que o que ela disse era verdade, a calcinha é mesmo fio dental.
Desgraçada — ele rosna mentalmente, louco para vira-la de costas e ver a imagem com os próprios olhos.
Celina arqueja, sentindo as pernas vacilarem com uma fraqueza desconhecida, crua, que queima de dentro pra fora. Ela deveria empurrá-lo, gritar, resistir. Mas seu corpo já não responde à razão. Traiçoeiro, arde por mais.
O desejo sobressai a razão a enfraquecendo a ponto de ela precisar usar os ombros de Dante para se apoiar enquan