— Mikail… — ela murmurou, hesitante.
— Posso te perguntar uma coisa?
— Sim, pergunte , pergunte o que quiser.
— Você sente atração por ela? — a pergunta saiu num sussurro, mas carregada de dor.
— Já te vi olhando pra ela… várias vezes. Você acha que eu não percebo seus olhares para essa fulaninha ,mas eu percebo ,Mikail e não gosto nada.
Ele travou o maxilar, desviou o olhar e então respondeu, frio, cortante:
— A única coisa que sinto por aquela mulher… é desprezo.
Mentira. Uma enorme, gritante, absurda mentira. Mas Irina parecia querer acreditar. Queria se agarrar à ilusão de que ainda tinha algum lugar no coração dele.
— Então… por que parece tão abalado quando está na presença dela?
— Porque ela é arrogante, impulsiva e adora provocar. Não passa de uma menina mimada tentando brincar de empresária e isso me deixa furioso.
Irina suspirou um pouco aliviada, mas ainda desconfiada de que ele não estava sendo sincero com ela.
Com certeza, teria que evitar ao máximo que ele