Charles continuava tentando impressioná-la com histórias de viagens e conquistas profissionais. Mas, embora Sofia sorrisse educadamente, sua mente estava parcialmente tomada pela sensação incômoda de estar sendo vigiada… e de, de algum modo, gostar disso.
Ela não queria admitir, mas aquele homem — arrogante, controlador, impossível — mexia com ela de um jeito que ninguém mais conseguia.
O almoço terminou, e Charles, sempre cavalheiro, se levantou para pagar a conta, apesar de Sofia insistir que não havia necessidade. Mikail, do outro lado do restaurante, fez questão de levantar no mesmo instante.
— Vamos embora. — disse seco para Irina, que mal havia terminado sua taça de vinho.
— Mas ainda nem pedimos a sobremesa.
— Eu disse que vamos. — O tom não admitia réplica.
Irina lançou um olhar rápido para Sofia e entendeu. Não precisava ser gênio para perceber que Mikail estava incomodado com aquela cena.
Eles saíram praticamente ao mesmo tempo, e, no estacionamento, o acaso — ou talv