EULÁLIA
Não apenas as mãos, mas os braços e tudo que ele tinha me apertava com certa urgência. E aquilo com certeza era culpa do intrometido ser indesejado que havia interrompido nosso momento.
Bufei de irritação quase contra seu pescoço.
“Adeus momentos. Adeus planos.” Minha frustração me fazia agarrá-lo com força, como um bebê de macaco ou um coala, preso bem perto da copa da árvore.
Sequer pensei na identidade daquele ser. Eu queria apenas meu momento de volta, e que, dessa vez, meus desejos fossem realizados.
Wulfric se enrijeceu debaixo de mim. Os músculos de seus ombros ficaram tensos, a vibração potente veio rasgando de dentro para fora.
O som foi baixo, porém extremamente ameaçador. Não fez as estantes tremerem, nem os objetos — apenas eu tremi.
Virei o rosto devagar, com a respiração normal, mas o corpo ainda pulsava de desejo. Atrás de mim, parado próximo à porta semiaberta, estava William. O Beta.
Consegui ver pelo canto do olho. Por algum motivo, aquilo me irrito