EULÁLIA
— Mas nem podemos nos defender. — Rosalina disse com pressa e receio.
Mas tentou disfarçar, fingindo nervosismo por considerar não ter voz no julgamento.
— Vocês que a acusaram, por que querem se defender?
— Podemos dizer o contrário? — foi a vez de Ciro, ele não olhou para ninguém além do meu suposto advogado.
— Estão aqui para falar. — recordou o homem. — O que os dois têm a dizer sobre isso?
— Ela também conspira com alguém para tirar o trono do supremo. — Rosalina devia ter fritado o cérebro de Ciro, ele insistiu no que já havia sido falado.
“Ele sempre foi tão imbecil assim?”
Foi a pior mentira que eu ouvi. Todos murmuraram entre si, o homem olhou para seu rei e William repetiu a ação apenas por um segundo, depois todos se voltaram para mim, que permanecia embasbacada com os dois acusadores.
O assunto foi mudado para as perguntas que ainda não tinham vindo, mas que William me avisou — não por bondade, certamente.
— Tudo está ligando até agora a senhorita Rivera à sua alca