EULÁLIA
— ...Então me diga se alguém da mesma alcateia o calou, nos impedindo de ouvir sua preciosa informação por completa!
— Estão debochando de nós? — Rosalina quase gritou.
O homem que tinha os papéis na mão ficou em silêncio por sua ousadia.
— Por acaso tem algo a acrescentar? — A voz de Wulfric nunca soou tão rígida para mim. Aquela repreensão foi, de fato, muito aterrorizadora.
Rosalina se encolheu.
— Uma loba adulta, com suas faculdades mentais em perfeitas condições, saberia onde está.
Aquilo foi um insulto? Ciro murchou, Rosalina quase chorou. Mas os olhos do supremo não saíram deles.
— Isso foi o que, para você, “luna da Sangue Azul”? Um deboche?
“Eu vou gamar nesse lobo.” Não foi premeditado.
Imediatamente, ele respondeu, sem olhar para mim, ainda esperando a resposta dos dois patetas.
— Corrija suas palavras — disse ele.
“Está falando comigo?” Seus olhos saíram deles para mim por apenas um segundo.
“Eu não sou um lobo. Sou o seu companheiro supremo e o rei de todos os lo