EULÁLIA
Todo o ar mudou, era a voz de Wulfric, interrompendo o momento para reforçar sua presença inesquecível.
Naquele momento, eu não disfarcei como relaxei imediatamente, troquei olhar com o supremo por meros dois segundos, mas foi o suficiente para os dois ao lado perceberem.
Rosalina, como sempre, não se conteve em murmurar para o companheiro suas descobertas de forma venenosa.
— Ela é louca, como pode olhar assim para ele diretamente? Certamente está desejando a morte.
Ciro sussurrou algo e ela respondeu:
— O supremo não aceitaria uma criminosa ou comum como ela, só por ser uma loba sem destinado… — Se eu, mesmo perto deles, conseguia ouvir, ela não pensou que o supremo poderia ouvir também?
“Ela não vê que estamos em um julgamento?” A encarei, evitando colocar a imagem do seu companheiro na frente dos meus olhos, borrei seu rosto na minha mente e esperava que aquilo funcionasse na vida real.
O vestido azul acinzentado abraçava sua silhueta, manteve o queixo erguido, denunciando