EULÁLIA
O dia nunca foi tão longo quanto aquele. Ao acordar em um ambiente estranho, o primeiro que pensei foi em como havia parado ali. Então recordei do Supremo, de como flertei com ele e por pouco não virou uma tentativa falida.
Agora precisava ficar no quarto até segunda ordem. Não era uma prisão: não havia como ser comparado a uma, pois era um cômodo luxuoso, mas, naquela ocasião, era um ambiente preparado para deter qualquer intenção de fuga da minha parte, assim como manter minha segurança quanto a quem estiver tramando contra o meu companheiro.
Minha mente estava cheia de pensamentos irritantes desde o momento do meu despertar, sobre Ciro e seus planos.
“A mente vazia realmente é a oficina do d***o.” — suspirei, me aproximando da grande janela de vidro.
Onde foi possível ver a grande extensão que a construção do castelo cobria. A floresta que antes me pareceu próxima, agora se mostrava tão distante daquelas paredes imponentes de pedras.
“O que será de mim amanhã?” — não