Alena Petrova
O coração batia forte, misturando curiosidade e medo do que Mikhail poderia dizer. Eu já sabia que “condições” na boca dele nunca eram algo simples.
Ilya revirou os olhos, impaciente.
— Mikhail e suas condições… lá vem.
Ele levantou a cabeça do notebook, sério:
— É isso ou nada feito.
— Fala logo e deixa de enrolação. — retrucou Ilya.
— Primeiro — ele disse, impassível. — Alena terá um celular. Vou providenciar um para ela. Quero saber tudo o que fizerem. Se Alena espirrar, eu quero saber como foi, quando e por que saiu.
Ilya bufou, indignada.
— Era mais fácil colocar a garota numa gaiola.
— Estou pensando no assunto. — Ele ironizou, com aquele sorrisinho de canto, encarando-me de um jeito que fez minha pele arrepiar.
Por dentro, tentei esconder o sorriso. Um celular. Uma janela. Uma oportunidade. Talvez a única que eu teria para entrar em contato com minha mãe sem a sombra constante de Mikhail.
— Segundo — continuou, indiferente à careta de Ilya. — Vocês levarão um seg