Alena Petrova
Eu precisava descobrir se minha mãe estava bem. Depois do aviso sobre aquele homem estranho, meu cérebro não parava de martelar: “E se ele voltar? E se alguém estivesse tentando se aproveitar dela?” Não podia ficar de braços cruzados. Mas, como sempre, precisava bolar um plano que fosse engenhoso, certeiro. Que não desse nada errado.
Foi quando Ilya recebeu uma ligação da agência de modelos dela. O celular dela vibrou e a voz animada do outro lado chamou: ela precisava ir até lá ainda naquela tarde. Ilya se virou para mim, com aquele sorriso esperto que eu tanto conhecia.
— Quer ir comigo, Lena? Posso pedir permissão ao Mikhail, mas seria mais divertido se você viesse também.
Meu coração acelerou. Era a chance perfeita. Uma desculpa perfeita para tentar novamente contatar minha mãe. Eu respirei fundo e soltei:
— Sabe de uma? Melhor nem pedir permissão. Seu irmão… ele não parecia muito bem mais cedo. Melhor não incomodar.
Ilya me olhou com aquela expressão de quem estranh