Alena Petrova
Ser noiva de um dos homens mais perigosos da Rússia não era bem o que eu imaginava quando sonhava em me casar. Nem de longe. O pior é que, apesar de tudo, ele era... lindo. E perigoso. E lindo. E mandão. E lindo. E... por que eu estava pensando nisso mesmo?
Desde que Mikhail soltou aquela frase gelada e direta "Você será minha noiva", eu não conseguia parar de pensar nisso. Em russo ou em qualquer idioma, aquilo soava mais como uma sentença do que um pedido romântico. Mas, segundo Ilya, a encenação era necessária. Política, proteção, imagem... uma lista de palavras complicadas que basicamente significavam que eu ia precisar sorrir em fotos com um homem que me fazia suar só de olhar.
Então lá estava eu, vestida com uma blusa de gola alta (escolha da Ilya, porque “você precisa parecer recatada, Alena!”), calça justa demais e salto alto, tentando andar com naturalidade por um dos corredores da sede da organização. Ilya desfilava ao meu lado como uma modelo de revista, enqua