E o meu almoço?

Santino

Dentro do refúgio sombrio do meu quarto, cercado apenas pela minha solidão, a única sensação que me restava — além da angústia — era a certeza de que eu estava sendo o maior idiota do mundo. E o pior... eu não era assim. Nunca fui. Isso me consumia. Me drenava. Exigia de mim um esforço absurdo para sustentar essa maldita fachada: o ogro insuportável, o sujeito arrogante, o canalha peçonhento... tudo para que ela me odiasse. Para que ela se afastasse. Porque, se ela descobrisse que, mesmo depois de tudo, eu ainda a amava, estaria perdido.

Três anos longe... e absolutamente inúteis. Nenhuma distância foi capaz de apagar esse amor miserável que ainda me acorrenta a ela. Bastava estarmos no mesmo ambiente, e meu corpo inteiro reagia como se tivesse vida própria — uma explosão letal de ansiedade, desejo, saudade... e amor.

Amor, droga!

Era olhar para ela e entender por que nunca mais consegui amar ninguém. Aquela pele dourada, as pernas longas, os seios perfeitamente proporcionais
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