A voz de Rubem era baixa e sedutora, cheia de encantamento.
Mônica ficou vermelha, sentindo o calor do seu hálito, e gaguejou ainda mais:
— Acho que não precisa.
Rubem riu baixinho, seus olhos notaram as marcas vermelhas no peito dela e, ao olhar, seu olhar se tornou gélido, cheio de fúria.
— Aproveite o banho. — Disse Rubem, acariciando seus cabelos. — Quando você descansar, nós resolvemos essas coisas. Desta vez, nem que o pai dele apareça, ele será salvo.
Mônica não pôde deixar de comentar:
— E se…
— Não. — Rubem interrompeu com firmeza, sem qualquer sinal de afeto em seus olhos. — Da última vez, eu dei uma chance para ele. Mônica, a família Pimentel, mesmo que se desfaça, não tem nada a ver com você.
Mônica assentiu com a cabeça.
Ela só temia que Rubem fosse duro demais, que a família Pimentel se voltasse contra ele. Mas, como ele estava determinado a fazer justiça por ela, ela não se sentiria culpada. Afinal, pelo seu temperamento, ela também não deixaria Reginaldo escapar no futu