Quando Mônica acordou, sua cabeça estava um pouco tonta e sua garganta ardia de dor.
Ela percebeu que o lugar onde estava parecia ser um quarto de hospital. Viu também Malena, que estava tricotando ao lado, e, com esforço, usou os braços para se sentar na cama.
Com a voz rouca, ela disse:
— Mãe.
— Nataly, você acordou? — Malena largou rapidamente o que estava fazendo e se aproximou, com a expressão cheia de preocupação. — Você esteve com febre por três dias, quase me matou de susto, eu e seu irmão.
— Três dias?
Malena assentiu e foi buscar água para ela.
— É, o médico te deu algumas injeções, mas a febre não passava. Depois veio um tal de Dr. Eduardo, que te deu uma injeção e...
— Aqui, beba um pouco de água. — Malena entregou o copo e perguntou: — Está se sentindo bem? Algo te incomodando?
Mônica balançou a cabeça, bebendo metade da água.
A partir de Malena, Mônica soube que, nos últimos dias, ela e Lucas estavam sempre ao seu lado, sem sair de perto. Hoje, Lucas recebeu uma ligação,