Reginaldo gemeu de dor e soltou Mônica, caindo no chão e se contorcendo enquanto sangrava.
Rubem entrou no depósito de rodas de cadeira, e Mônica, que estava deitada no chão, imóvel, com os olhos vidrados. Seu coração pareceu ter sido atingido fortemente por algo. Com esforço, ele a levantou e a envolveu em uma manta.
— Não se preocupe, está tudo bem agora. — Rubem acariciou o seu cabelo e a consolou em voz suave. — Eu não vou deixar ele escapar.
Ele não olhou para ninguém e saiu carregando Mônica.
— Você! Você é tão burro e confuso! — Conrado estava tão bravo com esse sobrinho que parecia que ia ter um ataque cardíaco. Se virou e disse furiosamente para as empregadas. — Chamem um médico logo!
Quando Rubem levou Mônica para o banheiro, percebeu que os braços dela estavam frouxos, quebrados. Inmediatamente, sua mandíbula se contraiu e ele até pensou em dar um tiro na cara de Reginaldo, no coração dele.
— Vai doer um pouco, pode aguentar? — Disse Rubem.
Quando tocou os ossos na mão dela,