— Você não tem medo de que o Francisco fique com ciúmes, agindo tão descaradamente? — Mônica brincou.
— Eu estou é com raiva dele! — Emma bufou. — Ele sabe que somos amigos, deveria ter nos contado sobre as armações do Rubem, mas ficou calado esse tempo todo.
— No fim das contas, o Rubem ainda é família dele. — Mônica mordeu o lábio antes de continuar: — Emma, amanhã, quando for à empresa, tente descobrir para mim quando vai ser o funeral do Leopoldo.
Emma assentiu.
Afinal, Leopoldo também era da família Pimentel. Naquela noite, a notícia da sua morte já tinha se espalhado, e muitos jornalistas correram para o hospital, mas ninguém sabia exatamente como ele tinha morrido.
— Sempre o achei um canalha... — Emma comentou. — Mas… nunca imaginei que isso ia acontecer.
A dor no peito de Mônica ficou insuportável.
Se Leopoldo não tivesse se jogado para protegê-la daquela bala, nada disso teria acontecido.
A dívida que tinha com ele agora era eterna.
Emma tirou um dia de folga e ficou com Môni