— Droga, isso é diferente! — Resmungou Francisco. — Você conhece a Íris, não conhece? Aquela grudenta! E se você me disser que o Gustavo gosta dela, eu sou capaz de cortar minha própria cabeça.
Mas sua voz não soava muito convincente, e logo ele virou-se para Eduardo:
— Você acha que o Gustavo... Sei lá...
— Tem coisas que, se eu te contar, você só vai atrapalhar. — Respondeu Eduardo, sem paciência. Conhecendo bem o jeito de Francisco, ele preferiu não dar mais explicações. — Se você está tão desocupado assim, pode subir até o Corcovado e rezar na capela de Nossa Senhora. Pede pra ela ajudar o Rubem a cair logo na real.
— Porra! Como é que eu vou saber se você não me conta? — Francisco explodiu, indignado. — E outra, rezar pra Nossa Senhora não é meu trabalho, né? Você é o irmão mais velho, isso aí é contigo, não comigo.
Nesse momento, um vulto apressado, cabeça baixa, veio diretamente em direção a eles. Sem prestar atenção no caminho, a pessoa deu uma cabeçada no braço de Francisco e