Se o acidente de Rubem não tivesse sido sabotado, então, com certeza, havia alguém conspirando nos bastidores.
— Mônica, o Rubem está sob meus cuidados. Pode ficar tranquila. — Disse Maitê, percebendo que suas palavras haviam despertado algo em Mônica. Ela segurou o ombro da outra com firmeza. — Não decepcione a confiança que ele tem em você. O Grupo Pimentel agora está nas suas mãos.
— Certo. — Respondeu Mônica, assentindo enquanto tentava controlar o turbilhão de emoções que fervia dentro dela.
A notícia sobre as pernas de Rubem já havia chegado aos parentes da família Pimentel no país. Era questão de tempo até que, na manhã seguinte, todos os jornais publicassem a história. Ela precisava se preparar.
De repente, o som de um celular interrompeu seus pensamentos. O aparelho tocava dentro da bolsa de Maitê. Ela o pegou, olhou para o nome na tela, apertou os lábios e, após avisar Mônica, afastou-se para atender a ligação em um canto discreto:
— Não vou poder voltar nos próximos dias. Es