Francisco prendeu a respiração. Íris era a mais nova deles, e além disso, uma garota. Se ela pulasse em qualquer um, não haveria problema, mas sempre se jogava em cima do Gustavo e, claro, acabava sendo arremessada para longe.
— Essa pestinha... — Ele resmungou baixinho. — Já caiu de bunda tantas vezes e ainda não aprendeu?
— Gustavo! Quanto tempo! — Íris agarrou-se a Gustavo como um polvo, colando-se a ele e esfregando a cabeça em sua camisa como uma criança mimada. — Estava com tanta saudade de você!
Gustavo ficou tenso, o corpo rígido como uma rocha. Levantou o braço, pronto para tirá-la de cima e atirá-la para longe, mas algo no canto do olho pareceu chamar sua atenção. Em vez disso, pousou a mão sobre os cabelos dela e fez um leve carinho:
— Você se comportou enquanto eu estava fora?
Íris arregalou os olhos, surpresa estampada no rosto. Era a primeira vez que Gustavo mostrava qualquer tipo de gentileza com ela. Animada, apertou-o ainda mais e respondeu com um sorriso radiante:
— C