Emma estremeceu ligeiramente, seguindo Mônica em direção ao elevador. Não conseguiu segurar o comentário:
— Não precisa descontar sua raiva no carro, coitado. Ele não tem culpa de nada. Se quebrar, ainda vamos ter que mandar consertar.
— Eu não estou com raiva de nada. — Respondeu Mônica, com uma tranquilidade forçada.
— Ah, claro... — Emma murmurou, desconfiada. — Sua cara diz o contrário. Qualquer um percebe, imagina eu. Se você está tão incomodada, por que não resolve logo? Fale com o Sr. Rubem e deixe claro que você não quer que ele se case.
— O casamento do Sr. Rubem não tem nada a ver comigo.
— Tem, sim. Você está apaixonada por ele.
— Não estou.
— Então por que a notícia do noivado dele te deixou tão irritada?
— Eu não estou irritada, é só que... — Mônica tentou responder, mas não conseguiu encontrar as palavras certas. Passou a mão pelos cabelos, frustrada e cada vez mais confusa com o turbilhão de sentimentos que explodia dentro dela.
Emma cruzou os braços, c