Depois de já estar dentro de casa, fui as pressas pra academia, que eu tinha equipado pra ocasiões assim, e esmurrei o saco com todo o ódio que estava acumulado em mim.
Eu havia perdido tudo, e estava sendo um verdadeiro inferno tentar recuperar pelo menos um terço do que foi perdido.
Eu literalmente estava sozinho, em uma casa enorme, onde não havia amor, amizade, nem sorrisos e eu não podia nem ao menos chamar a minha casa de lar.
Depois de pirar sozinho, eu fui tomar um banho, depois fui me arrumar pra dar uma passadinha na casa da minha mãe.
Todo sábado, eu a visitava, isso quando ela não viajava com o Pyter, que estava morando com ela.
Depois de tudo o que aconteceu, eles passaram um tempo pra me perdoar, mas depois ficou tudo bem entre a gente.
— Boa tarde mãe.
Falei entrando no escritório dela.
Mãe: Oi meu filho, pensei que você fosse vir hoje mais cedo, pra almoçar comigo e com o Pyter.
— Eu estive um pouco ocupado.
A minha mãe não sabia que eu estava tentando reconquistar a