Perdemos a ambulância de vista, que ultrapassava todos os sinais, enquanto a gente era obrigado a esperar.
Cheguei ao hospital quase sem forças, o coração batendo descompassado e as mãos suadas de tanto nervosismo. O corredor era frio e iluminado por uma luz branca que parecia refletir todo o medo que carregava. O som dos passos ecoava, misturado ao murmúrio distante das conversas dos funcionários e ao apito constante das máquinas. O ambiente estava carregado de angústia e expectativa.
Mãe: Cadê ela?
Pyter: Levaram para a sala de emergência. Isso só pode ser um pesadelo.
Minha mãe, estava ao meu lado, tentando segurar o caos que eu sentia por dentro. Pyter, permanecia calado demais para o meu gosto, com o olhar fixo no chão, os punhos cerrados.
Finalmente, um médico saiu da sala de emergência, com uma expressão séria, mas não totalmente sombria.
Pyter: E então doutor? Ela vai ficar bem?
Médico: O acidente foi grave, mas conseguimos estabilizar a Yanka. Agora precisaremos realizar alg