Pelo menos duas horas se passaram, até que Kevin voltasse e meu estômago estava dolorosamente vazio quando chegou.
De acordo com o relógio na parede, era seis horas da tarde quando a porta da frente se abriu, o que significava que já fazia algum tempo que havia conseguido fugir e sido pega antes mesmo de sair daquele lugar.
Apesar da fome, um arrepio de autoconsciência dançou sobre minha pele quando ele se aproximou, andando com o passo atlético e despreocupado de um guerreiro.
Como horas antes, ele vestia calça jeans
e uma camiseta sem mangas. O corpo dele parecia incrivelmente forte e os músculos bem definidos se flexionavam com cada movimento.
Acabei por me lembrar, de um herói eslavo antigo, mas a comparação com um viking provavelmente seria mais adequada.
Átila me lembrava claramente um viking e Kevin era irmão dele.
— Deixa adivinhar — diz ele, se ajoelhando à minha frente. Os olhos pretos brilharam. — Você está com fome.
— Não me importaria de comer — respondo enquanto ele desa