37.
Minutos depois com a van ainda em movimento, decido que precisava por a segunda parte do meu plano em execução.
Olho para o senhor de meia idade, sorrindo levemente.
- O senhor teria um celular?
Ele desvia a atenção da estrada, me olhando rapidamente.
- Celular? Tenho sim - Ele se inclina um pouco para a frente, pegando sobre o painel do carro, pegando um pequeno celular de botão - É simples, mais tem crédito.
Assinto pegando o aparelho, forçando minha mente a lembrar a sequência de números do celular de André.
Sabia que era uma sequência boba, fácil de se lembrar e precisei recitar algumas sequências, até meu cérebro cooperar e me ajudar com a sequência certa.
Meu dedo indicador tremia, a medida que apertava os pequenos botões e em seguida pressionava o aparelho contra a orelha, pedindo mentalmente que André não achasse que era alguma operadora ligando para ele.
Caiu direto na caixa-postal e isso só me fez ligar novam