- Vai fazer o que com ela? - O cara em minha frente pergunta de repente, mesmo assim, não consigo desviar a atenção de André.
Kevin dá de ombros impaciente.
- Deixar viva que não vou.
O cara me olha com um sorrisinho no rosto.
- A gente bem que poderia se divertir um pouco com ela.
- Faz o que quiser. Vou ter que dar fim nela mesmo - diz saindo da sala, me deixando com os dois soldados.
Minha mente queria que meu corpo estremecesse com a ideia de ser estuprada diante do corpo do meu irmão, mas não consigo. Me sentia paralisada.
Ergo os olhos sentindo o pânico surgir lentamente dentro de mim e um grito rouco sai da minha garganta, um grito que foi instantaneamente abafado por uma mão
pesada sobre minha boca.
— Quietinha — sussurrou ele enquanto eu me contorcia
histericamente, tentando afastá-lo. — Não queremos que outras pessoas apareça aqui, não é?
A mão dele sobre minha boca esmagava o maxilar. A outra mão apertava meus pulsos com tanta força que meus ossos