13.
Passava das 6 horas da tarde, quando decidi que não esperaria mais por André.
Eu tinha uma vida e não tinha como ficar esperando a boa vontade dele para dizer se podia ou não voltar a viver.
- Pra mim já deu - digo levantando do sofá.
Rota para de assistir a novela e me olha.
- Quê? - diz baixo.
- Vou trabalhar.
- Bruna.
Dou alguns passos até a porta, parando.
- Não vou mais ficar esperando pelo André. Ele sumiu o dia inteiro, nem se deu o trabalho de atender o celular - digo irritada, saindo da casa.
Precisei andar 20 minutos para chegar na casa de André. Por sorte, o portão e a porta da frente estava destrancada.
Não havia nenhum sinal de André por ali, muito menos que a casa havia sido invadida. Tudo parecia estar em seu devido lugar, inclusive minhas coisas.
Um banho rápido depois e vestida em roupas limpas, já estava pronta para uma noite agitada de trabalho.
No ponto de ônibus, não consigo não olhar para os lados,