Lucila
Vitório entrou em casa com Olavo adormecido em seus braços.
Eles haviam acabado de chegar do jantar na residência de Alberto e Sam. Seus pais, que haviam participado da reunião calorosa, se despediram rapidamente e foram para o quarto destinado a eles.
Lucila acompanhou seu marido escada acima, e abriu a porta do quarto de Olavo para ele entrar com o menino.
Ela o observou acomodar o menino na cama, e cobri-lo com o edredom confortavelmente, em seguida, ele ligou o abajur que projetava estrelas e planetas no teto, e caminhou para a porta.
Ver ele agindo assim Olavo era tão...certo... tão natural. Sua mãe tinha razão, ele foi talhado para ser pai, e ela não entendia por que ele nunca quis ter um filho, nem com ela e nem com outra mulher.
Pensar nisso gerou dúvidas em sua cabeça.
O braço dele em sua cintura a conduziu para o corredor, seu calor emanava pela pele exposta do recorte do vestido cor de lavanda que ela usava.
Vitório era um homem quente, do tipo que exala virilida