No café, ele a observou abertamente, do outro lado da mesa comprida. Com o tablete em uma mão e uma xícara de café na outra, ele não disse uma palavra. Mas seu olhar sobre ela, de alguma forma, só deixou seus nervos ainda mais trêmulos.
A distância aumentou, mesmo com ele insistindo para que fizessem as refeições juntos.
Vitório continuava com aquele olhar indecifrável, mas havia tanta dureza em sua expressão, como se este casamento fosse para ele um martírio, como se ela tivesse obrigado esse homem a se casar com ela.
Lucila olhou para as borboletas sobrevoando suas flores.
“De certo modo, eu o obriguei a se casar comigo, já que foi eu quem o escolheu.”
As lembranças daquele tempo, ainda estavam tão vívidas em sua mente, como se tivessem acontecido ontem.
Não havia passeios e nem piqueniques nos campos de oliveiras. Sua viagem de lua mel foi praticamente uma visita a outro quarto, em outro país. A viagem de volta foi totalmente silenciosa, e ela permanecia se perguntando c