Vitório
A sala enorme do primeiro piso, de repente pareceu pequena e sufocante, a respiração pesada de seus irmãos e a forma como olhavam para Vitório como se ele estivesse totalmente desequilibrado, era só o começo.
Uma reação esperada para o disse para eles, os convocando até ali.
- Vai explicar em que tipo de merda estamos metidos dessa vez, ou não? – Alberto perguntou impaciente, se sentando no sofá, o encarando acidamente. – E onde caralhos foi parar o Rodolfo, preciso de um café.
- Ele está ocupado, e os funcionários foram dispensados, por hora.
Os irmãos o olharam ainda mais desconfiados.
- O que está acontecendo Vitório? – Ícaro perguntou incisivo. – Você disse no telefone que era urgente e que tínhamos que tomar uma decisão sobre algo pertinente a família, mas até agora não revelou de que porra estamos falando.
- Eu não sei como dizer isso, caralho! – Vitório soltou exasperado.
Seu pai estava lá em cima ardendo de febre, inconsciente, depois de contar a história mais mira