O ar ficou denso, pesado e perigoso.
Vitório deu um sorriso curto, sem humor. Daqueles que precederam tempestades.
— Quem é a mulher da foto? – perguntou diretamente para Alberto. – Disse que descobriria quem era ela.
— Ainda não sei. Mas acho que pode ser uma ex-funcionária. Só isso justificaria sua precisão em invadir o antigo servidor, o conhecimento da planta da Acrópole e o sistema de monitoramento interno e externo. — Respondeu seu irmão mais novo, praticamente cuspindo as palavras.
Todo mundo estava farto desta merda.
— E o rastro bancário? Ele movimentou o dinheiro restante? — Vitório rugiu.
— Parece que o sacou a dois dias. E fez um câmbio fora de São Paulo, usando um nome falso, obviamente. — disse Ícaro.
O silêncio se tornou opaco.
Vitório sentiu algo gelado deslizar pela espinha. A sensação de que estavam sendo manipulados, usados novamente o enervou em segundos. Maldita vadia imunda!
Foi Alberto quem soltou a última bomba.
— Há mais uma coisa que precisa saber.
Vitór