A expressão dele mudou subitamente. Irritação, fúria, revolta dura e fria, contida.
— Pare com isso já! Não seja tão impulsiva, Lucila. Você quase se machucou! Pense nessa criança em seu ventre.
Ela digitou com pressa, os dedos trêmulos, enquanto se afastava novamente, mesmo com a insistência dele em segurá-la. "Não me toca! Eu nunca mais vou permitir que me toque! Você não tem mais esse direito." Os grunhidos sufocantes escapando de sua garganta dolorida.
Ergueu o celular com mais uma mensagem, sua expressão devastada, os lábios trêmulos, olhos marejados. Se estranha simulando uma mulher tão miserável, porque ela sentia o amor de Vitório mesmo agora que ele parecia tão frio e arrogante.
"Eu já sei de tudo! Essa mulher é a mãe do Olavo. Você dormia com outra enquanto se negava a dividir o quarto comigo, inclusive a mesma cama. Me rejeitava para dar para sua amante tudo o que deveria ser da sua esposa. Eu te dei tudo, todo o meu amor, Vitório! E você jogou isso no lixo como se não fos