Hans
Os anéis de fumaça o circundaram com familiaridade, formando uma bruma agradável em torno de seu busto, acomodado confortavelmente na cadeira de espaldar alta do escritório central da Strauss.
Dohler, o assistente que o acompanhava há vários anos, terminava um relatório verbal das últimas ações de sua tola esposa que agora se encontrava confinada na cobertura em que estavam morando.
O silêncio tomou o ambiente quando ele terminou, e abaixou os olhos respeitosamente.
- Como está Lucila Darius? – ele perguntou, por fim. – Disse que ela foi hospitalizada logo que a ameaça foi contida.
- Enviamos flores e vossa prestatividade à família, como o senhor instruiu previamente. Aparentemente a Sra. Darius foi liberada após alguns exames que atestaram seu bom estado de saúde.
- E a criança?
- Fisicamente bem, mentalmente assustado. O garoto a chama de mãe.
- É mesmo? – Hans ponderou. – Que interessante.
- Alguma nova instrução, senhor? - perguntou Doller.
- Onde está o idiota que a