LÍDIA
O brinco de rubi ainda estava na mão de Lídia quando ela entrou na suíte principal. A fúria da traição havia se solidificado em um plano frio e calculado. Ela não queria apenas que Lia saísse; ela queria a humilhação pública da rival e a destruição da única fraqueza de Alexandre.
Ela discou o número de Durval.
— Durval. Lídia Bittencourt. Tenho um trabalho para sua estrela, Lua.
— Lídia, eu não pego mais trabalho pessoal, especialmente com a família Bittencourt. — A voz de Durval estava tensa.
— Isso não é pessoal, é um milhão de dólares. Em dinheiro vivo.
O silêncio do outro lado foi a confirmação de que ele estava ouvindo.
— Lua fará uma performance particular esta noite. No Lux. Mas eu tenho três condições: Ela usará o palco principal. Ela não usará a peruca ruiva e nem a máscara. Ela dançará como ela realmente é.
Lídia sorriu, imaginando a cena.
— E por fim, a roupa: eu quero um espetáculo de burlesco. Calcinha e sutiã vermelho sexy. Durval, se você falhar, eu gara