RAVI
Depois que o Jonatha saiu da minha sala, peguei meu casaco, respirei fundo e decidi.
Era hora de encerrar as tentativas da minha mãe de controlar minha vida. De uma vez por todas.
Fui até a mansão.
A empregada abriu a porta, com aquele sorriso forçado de sempre.
Passei direto.
A casa era enorme, cheia de luxo, fria como sempre.
A única coisa quente ali era o meu desprezo.
Sentei no sofá, braços cruzados, esperando.
Zaira entrou logo depois, sorrindo exagerado, teatral.
Zaira: — Finalmente se lembrou que tem mãe!
Se seu pai não tivesse ido atrás de você, nem vinha!
Soltei um riso seco, sem humor.
Ravi (curto): — Chega de drama, mãe.
Eu trabalho.
Diferente de quem passa o dia gastando meu dinheiro.
O sorriso dela murchou.
Zaira: — Você continua arrogante, Ravi.
Mas até os arrogantes precisam de vida pessoal.
Cruzei as pernas, incline-me ligeiramente à frente.
Ravi (gelado): — Vim avisar.
Vou me casar.
Trago minha noiva no fim de semana.
Ela arregalou os olhos, chocada.
Zaira: — Cas