JADE
Minha mãe dormia.
A pele pálida, o corpo pequeno na cama grande.
Mas eu sabia… a luta dela era gigante.
A minha também.
Acariciei seu rosto devagar.
Os olhos dela se abriram, sonolentos, confusos.
Flávia (fraca): — Onde… estamos, filha? Esse… não é o hospital de antes…
Inclinei-me perto.
Jade (firme, calma): — Trouxeram você pro melhor, mãe.
Aqui você vai lutar.
E vai vencer.
Ela começou a chorar.
Eu segurei as lágrimas, limpando as dela com o polegar.
Flávia: — O que você fez, filha? Como conseguiu?
Meu peito pesou.
Mas a voz… permaneceu firme.
Jade (baixo): — Fiz o que precisava.
E faria tudo de novo.
Você e o Joaquim são minha vida.
O resto… não importa.
Ela suspirou, exausta.
Flávia (quase sussurrando): — Não queria… que pagasse tão caro…
Agora tá presa, filha… num preço sem volta…
Apertei a mão dela mais forte.
Jade (baixa, decidida): — Eu não sou prisioneira, mãe.
Eu sou guerreira.
E vou cobrar cada dívida no tempo certo.
A Dra. Vanessa entrou no quarto.
Vanessa: — Jade… pr