capítulo 17

JADE

Minha mãe dormia.

A pele pálida, o corpo pequeno na cama grande.

Mas eu sabia… a luta dela era gigante.

A minha também.

Acariciei seu rosto devagar.

Os olhos dela se abriram, sonolentos, confusos.

Flávia (fraca): — Onde… estamos, filha? Esse… não é o hospital de antes…

Inclinei-me perto.

Jade (firme, calma): — Trouxeram você pro melhor, mãe.

Aqui você vai lutar.

E vai vencer.

Ela começou a chorar.

Eu segurei as lágrimas, limpando as dela com o polegar.

Flávia: — O que você fez, filha? Como conseguiu?

Meu peito pesou.

Mas a voz… permaneceu firme.

Jade (baixo): — Fiz o que precisava.

E faria tudo de novo.

Você e o Joaquim são minha vida.

O resto… não importa.

Ela suspirou, exausta.

Flávia (quase sussurrando): — Não queria… que pagasse tão caro…

Agora tá presa, filha… num preço sem volta…

Apertei a mão dela mais forte.

Jade (baixa, decidida): — Eu não sou prisioneira, mãe.

Eu sou guerreira.

E vou cobrar cada dívida no tempo certo.

A Dra. Vanessa entrou no quarto.

Vanessa: — Jade… pr
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