Sinopse de O Segundo Amor Será Melhor Após um casamento fracassado e marcada pela dor de uma traição, Elisa decide recomeçar sua vida longe da cidade onde construiu e viu ruir seus sonhos. Determinada a não se entregar novamente às promessas do amor, ela se dedica à sua carreira e redescobre sua força interior. Mas o destino parece ter outros planos. Ao se mudar para uma pequena cidade litorânea, Elisa conhece Lucas, um homem igualmente marcado pelo passado, que também carrega cicatrizes de um coração partido. O que começa como uma amizade tímida e cheia de receios logo se transforma em uma conexão inesperada e intensa. Entre medos, segredos e a resistência de ambos em se apaixonar de novo, Elisa e Lucas precisam aprender que, às vezes, o segundo amor não é apenas uma chance de recomeço, mas a prova de que é possível amar de forma mais madura, verdadeira e profunda. Quando o passado ameaça ressurgir e testar essa nova relação, Elisa terá que decidir se está pronta para acreditar que, sim, o segundo amor pode ser ainda melhor que o primeiro.
Ler maisOs dias seguiam com uma cadência delicada, entre planos de casamento, visitas a fornecedores e momentos íntimos que ninguém mais poderia compreender. Rafael e Elisa já não precisavam falar muito; bastava um olhar para que se entendessem. A cumplicidade que crescia entre eles era mais do que amor: era sintonia, confiança, entrega.Naquela manhã, Elisa acordou sentindo o calor do corpo de Rafael ao seu lado. Um sorriso brotou sem esforço, lembrando-se de como, meses atrás, nunca teria imaginado se sentir tão segura com alguém. O passado ainda existia em ecos distantes, mas Rafael era a ponte que a conduzia para o presente, para a leveza de um amor verdadeiro. Bom dia, minha metade — disse ele, a voz suave, quase um sussurro.Ela se virou, encostando a testa na dele. O toque era pequeno, mas carregava toda a força de uma conexão profunda. — Bom dia, meu abrigo. — E ela sorriu, sentindo que aquelas palavras eram mais reais do que qualquer plano ou sonho que pudessem ter.O dia estava res
O dia amanheceu com uma luz diferente, quase como se o céu soubesse que algo especial estava prestes a acontecer. Elisa acordou com o coração acelerado, não por ansiedade ruim, mas por aquela expectativa boa que Rafael sempre conseguia despertar nela. Havia uma sensação de novidade, de aventura, mesmo que fossem apenas detalhes simples do cotidiano. Bom dia, minha estrela — murmurou Rafael, aproximando-se com seu sorriso calmo e caloroso.Elisa sentiu o corpo inteiro se aquecer ao ouvir aquela voz. Não era só amor, era cuidado, era presença, era a promessa de estar ali, no mesmo espaço, pelo tempo que fosse necessário. Ela se virou e o abraçou sem pressa. Cada abraço deles parecia restaurar partes de si mesma que ela nem sabia que ainda estavam machucadas.Bom dia, Rafa — respondeu, encostando a testa na dele. — Hoje parece diferente.É diferente — ele disse, segurando sua mão com firmeza, mas de forma delicada. — Tenho uma surpresa para você.O mistério nos olhos dele acendeu uma cu
O dia amanheceu lentamente, como se a cidade também estivesse saboreando aquele silêncio cúmplice. Elisa sentiu a brisa fria da manhã bater no rosto enquanto observava a janela. Um misto de ansiedade e serenidade tomava seu coração. A visita a Paula se aproximava, e embora sentisse medo, sabia que não estava sozinha. Rafael não apenas caminhava ao seu lado, mas carregava a presença dele dentro dela, mesmo quando ele estava alguns metros distante. Era uma sensação nova, de total confiança, que ela ainda precisava aprender a aceitar completamente.Rafael, como sempre, foi paciente. Nada de palavras apressadas ou gestos impulsivos. Ele a deixou escolher o ritmo, o tempo, até mesmo a forma de encarar a situação. Sentados no carro, ele segurou a mão dela, entrelaçando os dedos de forma calma e firme, transmitindo mais do que palavras poderiam dizer: ele estava ali, inteiro, pronto para qualquer decisão que Elisa tomasse. Vai ficar tudo bem — ele disse, baixinho, como se sussurrasse para o
Os dias seguiam numa cadência delicada entre compromissos do casamento e momentos de silêncio que falavam mais que palavras. Elisa e Rafael estavam vivendo o que muitos chamariam de fase mágica, e de fato havia algo de encantador em tudo — desde os testes de menu até os sorrisos trocados no meio da correria. Mas Elisa sabia que mágica nenhuma sustentava uma relação. O que sustentava era o cuidado. O olhar atento. A escuta mansa. E Rafael era isso: um abrigo. Um farol. Uma escolha diária. Mas desde a mensagem de Paula, algo se remexia dentro dela. Era como se uma gaveta trancada no fundo do peito tivesse sido aberta sem permissão, espalhando memórias pela casa toda. Pequenas lembranças esbarravam em seus pensamentos nos momentos mais aleatórios — enquanto escolhia talheres, assistia a uma comédia boba com Rafael, ou mesmo ao escovar os dentes. Era insuportável como o passado podia gritar mesmo quando tudo parecia em paz. Na manhã de quinta-feira, Elisa acordou mais cedo do que d
O sol da manhã iluminava o apartamento de Elisa quando ela acordou com um sorriso leve nos lábios. Ainda deitada, virou-se para o lado e encontrou Rafael observando-a com um olhar calmo e apaixonado.— Bom dia, minha futura esposa — ele murmurou, acariciando-lhe o rosto.Elisa riu baixinho, sentindo aquele calor bom invadir o peito. Era tudo tão novo, tão bonito. O simples fato de serem noivos agora dava outro peso a cada gesto, a cada toque, a cada plano.Naquela semana, tinham decidido dar os primeiros passos concretos rumo ao casamento. Não havia uma data, e eles nem queriam isso ainda. Era mais sobre sonhar juntos, imaginar possibilidades, construir uma visão do futuro que os fizesse sorrir.— Temos aquela visita ao espaço hoje, lembra? — Rafael disse, apoiando-se em um cotovelo. — Aquele sítio em Petrópolis que você disse ter achado lindo nas fotos.— Ah, sim... É hoje. Estou nervosa. — Elisa sentou-se na cama e puxou os cabelos para trás. — Eu nunca planejei um casamento antes.
Era um domingo de manhã quando Rafael surpreendeu Elisa com um convite inesperado:— Que tal passarmos o dia juntos, mas de um jeito diferente? — perguntou ele, ainda de pijama, enquanto preparava panquecas na cozinha.— Diferente como? — Elisa perguntou, sorrindo curiosa.— Quero que a gente comece a sonhar em voz alta — respondeu, virando a panqueca na frigideira com destreza. — Quero falar sobre o nosso casamento.O coração de Elisa acelerou por um instante. A ideia já não trazia o mesmo medo de antes, mas ainda assim era algo grandioso. Ela se sentou à mesa, apoiou o queixo nas mãos e sorriu.— Sonhar em voz alta? Acho que posso tentar.Rafael colocou as panquecas no prato dela e se sentou ao seu lado.— Não vamos falar de datas, nem de pressa. Quero apenas imaginar como será o dia em que vamos celebrar o que sentimos.Elisa respirou fundo e assentiu. — Certo. Então... por onde começamos?— Pelo lugar. — Ele abriu um sorriso empolgado. — Você quer algo ao ar livre? Ou prefere um e
Último capítulo